Em meio ao Outubro Rosa e no Dia do Médico, celebrado nesta quarta-feira (18), uma pesquisa em Mato Grosso do Sul ganha reconhecimento por criar um programa de computador inteligente que ajuda a descobrir o câncer de mama de forma mais rápida.
A pesquisa recebe apoio da Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia do Estado de MS (Fundect) e foi conduzida por cientistas da Universidade Católica Dom Bosco (UCDB).
Chamado de “Breast Cancer IA Application”, o programa já está registrado no Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI).
O programa, segundo o doutor em Biologia Celular e coordenador do projeto, Cristiano Marcelo Espinola Carvalho, consegue identificar os padrões genéticos do câncer de mama e também dizer em que fase a doença se encontra. Ele é mais preciso do que os exames tradicionais e pode descobrir o câncer antes de qualquer sintoma aparecer.
Os sinais moleculares identificados pela pesquisa podem detectar o câncer de mama nos estágios iniciais, enquanto ainda é pequeno e mais fácil de tratar.
Os métodos tradicionais de diagnóstico se baseiam em imagens e geralmente só conseguem detectar o câncer em estágios mais avançados, quando ele já se espalhou.
Esse novo método é importante porque, quando o câncer de mama é diagnosticado cedo, é possível tratá-lo e evitar que ele se espalhe para outras partes do corpo, o que é o que torna a doença fatal.
Com o progresso dessa pesquisa, poderemos criar um banco de amostras que ajudará a confirmar os resultados do programa e aprimorá-lo ainda mais usando informações genéticas específicas da população de Mato Grosso do Sul.
Quanto às estatísticas, é estimado que Mato Grosso do Sul tenha mais de 8,6 mil casos de câncer de mama em 2023. O câncer de mama é o tipo mais comum no Brasil, excluindo o câncer de pele causado pelo sol.
É uma doença que ocorre quando as células da mama começam a crescer de forma desordenada e formam tumores. Quanto mais cedo for detectado, maiores são as chances de cura. No Brasil, o tratamento é oferecido gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Para realizar essa pesquisa, a UCDB usou tanto análises de computador (in silico) como testes laboratoriais (in vitro). Recursos da Fundect financiaram parte do projeto.
No aspecto computacional, o software foi desenvolvido usando linguagens de programação como Python e “R”, e dados de bancos de dados globais, como o TCGA (The Cancer Genome Atlas), foram usados para identificar possíveis sinais do câncer de mama.
Já nos testes em laboratório, amostras foram coletadas em um hospital da região, e o processamento e análise foram feitos nos laboratórios da UCDB.
A importância dessa pesquisa está no fato de que o diagnóstico precoce do câncer de mama pode salvar vidas, e a combinação de tecnologia e pesquisa médica é uma ferramenta poderosa nesse esforço.
Muitos estudantes também contribuíram para o projeto, incluindo bolsistas de Iniciação Científica, mestrandos e doutorandos, ligados ao Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia da UCDB, bem como alunos de Biomedicina e Engenharia da Computação.
Ao longo do projeto, foram registrados o programa de computador, duas dissertações de mestrado, nove trabalhos de conclusão de curso e mais de doze trabalhos de Iniciação Científica, que foram apresentados em eventos científicos no Brasil e no exterior. Essa pesquisa mostra como a inteligência artificial pode ser uma aliada valiosa na luta contra o câncer de mama.
Em meio ao Outubro Rosa e no Dia do Médico, celebrado nesta quarta-feira (18), uma pesquisa em Mato Grosso do Sul ganha reconhecimento por criar um programa de computador inteligente que ajuda a descobrir o câncer de mama de forma mais rápida.
A pesquisa recebe apoio da Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia do Estado de MS (Fundect) e foi conduzida por cientistas da Universidade Católica Dom Bosco (UCDB).
Chamado de “Breast Cancer IA Application”, o programa já está registrado no Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI).
O programa, segundo o doutor em Biologia Celular e coordenador do projeto, Cristiano Marcelo Espinola Carvalho, consegue identificar os padrões genéticos do câncer de mama e também dizer em que fase a doença se encontra. Ele é mais preciso do que os exames tradicionais e pode descobrir o câncer antes de qualquer sintoma aparecer.
Os sinais moleculares identificados pela pesquisa podem detectar o câncer de mama nos estágios iniciais, enquanto ainda é pequeno e mais fácil de tratar.
Os métodos tradicionais de diagnóstico se baseiam em imagens e geralmente só conseguem detectar o câncer em estágios mais avançados, quando ele já se espalhou.
Esse novo método é importante porque, quando o câncer de mama é diagnosticado cedo, é possível tratá-lo e evitar que ele se espalhe para outras partes do corpo, o que é o que torna a doença fatal.
Com o progresso dessa pesquisa, poderemos criar um banco de amostras que ajudará a confirmar os resultados do programa e aprimorá-lo ainda mais usando informações genéticas específicas da população de Mato Grosso do Sul.
Quanto às estatísticas, é estimado que Mato Grosso do Sul tenha mais de 8,6 mil casos de câncer de mama em 2023. O câncer de mama é o tipo mais comum no Brasil, excluindo o câncer de pele causado pelo sol.
É uma doença que ocorre quando as células da mama começam a crescer de forma desordenada e formam tumores. Quanto mais cedo for detectado, maiores são as chances de cura. No Brasil, o tratamento é oferecido gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Para realizar essa pesquisa, a UCDB usou tanto análises de computador (in silico) como testes laboratoriais (in vitro). Recursos da Fundect financiaram parte do projeto.
No aspecto computacional, o software foi desenvolvido usando linguagens de programação como Python e “R”, e dados de bancos de dados globais, como o TCGA (The Cancer Genome Atlas), foram usados para identificar possíveis sinais do câncer de mama.
Já nos testes em laboratório, amostras foram coletadas em um hospital da região, e o processamento e análise foram feitos nos laboratórios da UCDB.
A importância dessa pesquisa está no fato de que o diagnóstico precoce do câncer de mama pode salvar vidas, e a combinação de tecnologia e pesquisa médica é uma ferramenta poderosa nesse esforço.
Muitos estudantes também contribuíram para o projeto, incluindo bolsistas de Iniciação Científica, mestrandos e doutorandos, ligados ao Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia da UCDB, bem como alunos de Biomedicina e Engenharia da Computação.
Ao longo do projeto, foram registrados o programa de computador, duas dissertações de mestrado, nove trabalhos de conclusão de curso e mais de doze trabalhos de Iniciação Científica, que foram apresentados em eventos científicos no Brasil e no exterior. Essa pesquisa mostra como a inteligência artificial pode ser uma aliada valiosa na luta contra o câncer de mama.