A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, previu tragédia sem precedentes no Pantanal, no início de junho. À época ela chegou a citar que a região pantaneira viveria algo semelhante ao enfrentado pelo Rio Grandes do Sul, só que ao invés de água, a seca e o fogo provocariam os estragos.
“O que estamos vendo em chuva no Rio Grande do sul, nós vamos ver em estiagem, provavelmente na Amazônia e no Pantanal. E o que a gente tem como consequências —de desmoronamento, perda de lavouras— associadas às chuvas, vamos ter o fenômeno terrível que são os incêndios e queimadas”, afirmou a ministra, em 5 de junho, Dia Mundial do Meio Ambiente.
Na semana passada, ela voltou a comentar o assunto pelas redes sociais, afirmando que o governo já havia tomado providência para tentar frear os incêndios que, em poucos dias, já haviam tomado conta de vários pontos da planície pantaneira.
Contudo, conforme analisaram ambientalistas que deram entrevista a Folha de S. Paulo, o caos poderia ter sido evitado se a pauta ambiental fosse prioridade para o governo federal. O jornal afirmou em reportagem publicada nesta segunda-feira (24) que “a ministra defende desde o início de 2023 o plano de prevenção a desastres, mas ele só se tornou uma prioridade de Lula após a tragédia das chuvas do Sul”.
A análise diz ainda que as questões ambientais são usadas como moeda de troca nas negociações com o Legislativo. “Os protagonistas do governo hoje são as agendas econômica e da governabilidade. A briga é evitar derrotas no Legislativo, e o meio ambiente é o último da lista de prioridades. É uma derrota atrás da outra, com um esforço mínimo. Não é falta de vontade do ministério, mas do governo de priorizar essa agenda”, avalia Mariana Mota, coordenadora de políticas públicas do Greenpeace Brasil, à Folha.
A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, previu tragédia sem precedentes no Pantanal, no início de junho. À época ela chegou a citar que a região pantaneira viveria algo semelhante ao enfrentado pelo Rio Grandes do Sul, só que ao invés de água, a seca e o fogo provocariam os estragos.
“O que estamos vendo em chuva no Rio Grande do sul, nós vamos ver em estiagem, provavelmente na Amazônia e no Pantanal. E o que a gente tem como consequências —de desmoronamento, perda de lavouras— associadas às chuvas, vamos ter o fenômeno terrível que são os incêndios e queimadas”, afirmou a ministra, em 5 de junho, Dia Mundial do Meio Ambiente.
Na semana passada, ela voltou a comentar o assunto pelas redes sociais, afirmando que o governo já havia tomado providência para tentar frear os incêndios que, em poucos dias, já haviam tomado conta de vários pontos da planície pantaneira.
Contudo, conforme analisaram ambientalistas que deram entrevista a Folha de S. Paulo, o caos poderia ter sido evitado se a pauta ambiental fosse prioridade para o governo federal. O jornal afirmou em reportagem publicada nesta segunda-feira (24) que “a ministra defende desde o início de 2023 o plano de prevenção a desastres, mas ele só se tornou uma prioridade de Lula após a tragédia das chuvas do Sul”.
A análise diz ainda que as questões ambientais são usadas como moeda de troca nas negociações com o Legislativo. “Os protagonistas do governo hoje são as agendas econômica e da governabilidade. A briga é evitar derrotas no Legislativo, e o meio ambiente é o último da lista de prioridades. É uma derrota atrás da outra, com um esforço mínimo. Não é falta de vontade do ministério, mas do governo de priorizar essa agenda”, avalia Mariana Mota, coordenadora de políticas públicas do Greenpeace Brasil, à Folha.