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A cantora Anitta está na capa da Billboard, uma das revistas de música mais conceituadas do mundo. Em uma sessão de fotos inédita, ela aparece com elementos da natureza com um clima bem leve.

O Brasil no mundo

A publicação destacou que Anitta transformou o Coachella em um carnaval brasileiro. Assim, a mensagem dela ficou evidente: você pode tirar a garota do Rio – e trazê-la até o Indio – mas não pode tirar o Rio da garota.

Na entrevista com a Billboard, Anitta falou que levar sua cultura para o mundo é algo que sempre vai fazer. Assim sendo, ela coloca como uma missão.

“Sempre precisarei levar minha cultura”, disse ela. “Eu nunca poderia simplesmente ir a outro mercado e fazer o que quer que seja. Qual seria o propósito: Fama? Dinheiro? Eu já tinha isso, e esse não é o ponto para mim”, soltou, por conseguinte.

A publicação relembra o começo da carreira. Desde “Meiga e Abusada”, “Vai Malandra” e “Show Das Poderosas”, ela já fazia uma mistura do hip-hop do funk brasileiro com melodias pop. O sucesso foi imenso e, por consequência, nos últimos sete anos ela montou uma estratégia para chegar ao mercado internacional. Para isso, ela contou com a ajuda do irmão Renan e artistas internacionais como Ryan Tedder, Becky G, Prince Royce e Snoop Dogg, com quem colaboraram no álbum “Kisses“.

“Ser um artista internacional não é só ser famosa onde quer que você vá, porque o mundo é muito grande”, diz Anitta, que, afinal, tem uma visão mais ampla disso.  “Trata-se de ser capaz de impactar áreas culturalmente diferentes ao mesmo tempo”.

Desafios da carreira internacional

Conseguir chegar ao seu objetivo não foi fácil. Só para exemplificar, ela teve que declinar contratos e turnês no seu próprio país. Além disso, ela não via exemplos anteriores: poucos artistas brasileiros conseguiram sucesso duradouro internacional.

No Brasil se fala português, diferente dos vizinhos que falam espanhol (um idioma mais difundido). Isso faz com que o mercado fonográfico seja muito fechado, apesar de gigantesco – o 11º maior do mundo.

“Vemos muitos grandes artistas brasileiros hoje que não conseguem alcançar o sucesso de Anitta porque são muito apegados ao Brasil”, diz Cris Falcão, diretora geral da Ingrooves no Brasil, pontuando que o consumo no país é quase 80% de música brasileira.

Olhando para os últimos 20 anos, não vejo ninguém que tenha feito o que Anitta fez. Da mesma forma, ainda é raro que artistas estrangeiros aproveitem o potencial do mercado: Para os artistas entrarem, tem que ser uma colaboração relevante com um artista brasileiro”, diz Falcão. “Há oportunidade, mas o estratégia tem que ser bem pensada.”

Anitta confessa que sabia dos riscos: “Isso significava que eu abandonaria tudo o que tinha feito. Eu sabia que se eu falhasse, todos no meu país iriam rir de mim. Isso é o que acontece com todos que tentam e falham. Eu não queria me tornar uma piada. Eu queria que isso acontecesse de verdade.”

Anitta chegou a receber posicionamentos negativos de gravadoras: “Muitos executivos de gravadoras me disseram que era impossível ter uma carreira internacional como brasileiro, e eles não estavam sendo malvados – só nunca tinham visto ninguém fazer isso recentemente”, diz Anitta.

“Eu fiquei tipo, ‘Eu não sei, não existe impossível para mim. Não é fácil nem rápido, principalmente quando você já está acostumado a ser tratado como uma estrela em um país e depois vai para outro mercado e é tratado como ninguém”, soltou.

Anitta colocou o hit “Envolver” em primeiro lugar globalmente. Além disso, seu novo álbum, ‘Versions Of Me‘ – lançado em meados de abril com o poder de três divisões diferentes do Warner Music Group por trás dele – é seu caso mais forte até agora como artista camaleônica com alcance global: é trilíngue, gravado principalmente em inglês com algumas músicas em espanhol e uma em português.

Foto: Ramona Rosales / Billboard




Fonte: por Caian Nunes https://portalpopline.com.br/anitta-brilha-na-capa-da-conceituada-revista-billboard/ Postado em: 11-05-2022


A cantora Anitta está na capa da Billboard, uma das revistas de música mais conceituadas do mundo. Em uma sessão de fotos inédita, ela aparece com elementos da natureza com um clima bem leve.

O Brasil no mundo

A publicação destacou que Anitta transformou o Coachella em um carnaval brasileiro. Assim, a mensagem dela ficou evidente: você pode tirar a garota do Rio – e trazê-la até o Indio – mas não pode tirar o Rio da garota.

Na entrevista com a Billboard, Anitta falou que levar sua cultura para o mundo é algo que sempre vai fazer. Assim sendo, ela coloca como uma missão.

“Sempre precisarei levar minha cultura”, disse ela. “Eu nunca poderia simplesmente ir a outro mercado e fazer o que quer que seja. Qual seria o propósito: Fama? Dinheiro? Eu já tinha isso, e esse não é o ponto para mim”, soltou, por conseguinte.

A publicação relembra o começo da carreira. Desde “Meiga e Abusada”, “Vai Malandra” e “Show Das Poderosas”, ela já fazia uma mistura do hip-hop do funk brasileiro com melodias pop. O sucesso foi imenso e, por consequência, nos últimos sete anos ela montou uma estratégia para chegar ao mercado internacional. Para isso, ela contou com a ajuda do irmão Renan e artistas internacionais como Ryan Tedder, Becky G, Prince Royce e Snoop Dogg, com quem colaboraram no álbum “Kisses“.

“Ser um artista internacional não é só ser famosa onde quer que você vá, porque o mundo é muito grande”, diz Anitta, que, afinal, tem uma visão mais ampla disso.  “Trata-se de ser capaz de impactar áreas culturalmente diferentes ao mesmo tempo”.

Desafios da carreira internacional

Conseguir chegar ao seu objetivo não foi fácil. Só para exemplificar, ela teve que declinar contratos e turnês no seu próprio país. Além disso, ela não via exemplos anteriores: poucos artistas brasileiros conseguiram sucesso duradouro internacional.

No Brasil se fala português, diferente dos vizinhos que falam espanhol (um idioma mais difundido). Isso faz com que o mercado fonográfico seja muito fechado, apesar de gigantesco – o 11º maior do mundo.

“Vemos muitos grandes artistas brasileiros hoje que não conseguem alcançar o sucesso de Anitta porque são muito apegados ao Brasil”, diz Cris Falcão, diretora geral da Ingrooves no Brasil, pontuando que o consumo no país é quase 80% de música brasileira.

Olhando para os últimos 20 anos, não vejo ninguém que tenha feito o que Anitta fez. Da mesma forma, ainda é raro que artistas estrangeiros aproveitem o potencial do mercado: Para os artistas entrarem, tem que ser uma colaboração relevante com um artista brasileiro”, diz Falcão. “Há oportunidade, mas o estratégia tem que ser bem pensada.”

Anitta confessa que sabia dos riscos: “Isso significava que eu abandonaria tudo o que tinha feito. Eu sabia que se eu falhasse, todos no meu país iriam rir de mim. Isso é o que acontece com todos que tentam e falham. Eu não queria me tornar uma piada. Eu queria que isso acontecesse de verdade.”

Anitta chegou a receber posicionamentos negativos de gravadoras: “Muitos executivos de gravadoras me disseram que era impossível ter uma carreira internacional como brasileiro, e eles não estavam sendo malvados – só nunca tinham visto ninguém fazer isso recentemente”, diz Anitta.

“Eu fiquei tipo, ‘Eu não sei, não existe impossível para mim. Não é fácil nem rápido, principalmente quando você já está acostumado a ser tratado como uma estrela em um país e depois vai para outro mercado e é tratado como ninguém”, soltou.

Anitta colocou o hit “Envolver” em primeiro lugar globalmente. Além disso, seu novo álbum, ‘Versions Of Me‘ – lançado em meados de abril com o poder de três divisões diferentes do Warner Music Group por trás dele – é seu caso mais forte até agora como artista camaleônica com alcance global: é trilíngue, gravado principalmente em inglês com algumas músicas em espanhol e uma em português.

Foto: Ramona Rosales / Billboard




Fonte: por Caian Nunes https://portalpopline.com.br/anitta-brilha-na-capa-da-conceituada-revista-billboard/ Postado em: 11-05-2022
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