MEGA 94


El Niño e escassez de chuvas preocupam moradores e agricultores na capital sul-mato-grossense

A capital sul-mato-grossense, Campo Grande, enfrentou o mês de janeiro mais seco dos últimos 26 anos, com apenas 92,6 milímetros de chuva, de acordo com o meteorologista Natalio Abrahão Filho. A estação da Embrapa, utilizada como referência, registrou um volume significativamente inferior à média histórica, que varia de 212,6 a 229,2 milímetros para o primeiro mês do ano.

O fenômeno é atribuído ao El Niño, que torna as chuvas irregulares nas regiões central e norte do Estado. Em 1998, o último janeiro tão seco quanto o de 2024, a cidade teve apenas 72,7 milímetros de precipitação. A estiagem também foi marcante em 2004, com 93,7 milímetros.

Em diferentes regiões da cidade, a situação varia. Na estação do Carandá Bosque, o volume foi um pouco mais alto, atingindo 136 milímetros, mas ainda abaixo da média histórica. Em contrapartida, bairros como Vila Progresso, Jardim Panamá e Santa Luzia registraram quantidades bem menores, entre 59,2 e 82,2 milímetros.

A escassez de chuvas não é um fenômeno isolado. Desde outubro do ano passado, os registros têm sido abaixo da média, aumentando a preocupação com os mananciais de abastecimento durante a estiagem prevista para começar em maio.

Nos últimos três meses de 2023, a estação da Embrapa registrou volumes abaixo da média, chegando a apenas 15,4 milímetros em outubro. Em novembro, a situação melhorou um pouco, mas ainda ficou abaixo do esperado, e dezembro teve uma irregularidade que manteve o alerta.

A falta de chuvas tem impacto direto na agricultura, com mais de 243 mil hectares de soja tendo que ser replantados, equivalendo a quase 6% da área total prevista para o Estado. Além disso, pelo menos 16% das lavouras, correspondendo a 717 mil hectares, estão sendo afetadas pela falta de precipitação, conforme dados da Aprosoja. A situação exige atenção tanto da população quanto dos produtores locais.




Fonte: Eduardo Suede Postado em: 01-02-2024


El Niño e escassez de chuvas preocupam moradores e agricultores na capital sul-mato-grossense

A capital sul-mato-grossense, Campo Grande, enfrentou o mês de janeiro mais seco dos últimos 26 anos, com apenas 92,6 milímetros de chuva, de acordo com o meteorologista Natalio Abrahão Filho. A estação da Embrapa, utilizada como referência, registrou um volume significativamente inferior à média histórica, que varia de 212,6 a 229,2 milímetros para o primeiro mês do ano.

O fenômeno é atribuído ao El Niño, que torna as chuvas irregulares nas regiões central e norte do Estado. Em 1998, o último janeiro tão seco quanto o de 2024, a cidade teve apenas 72,7 milímetros de precipitação. A estiagem também foi marcante em 2004, com 93,7 milímetros.

Em diferentes regiões da cidade, a situação varia. Na estação do Carandá Bosque, o volume foi um pouco mais alto, atingindo 136 milímetros, mas ainda abaixo da média histórica. Em contrapartida, bairros como Vila Progresso, Jardim Panamá e Santa Luzia registraram quantidades bem menores, entre 59,2 e 82,2 milímetros.

A escassez de chuvas não é um fenômeno isolado. Desde outubro do ano passado, os registros têm sido abaixo da média, aumentando a preocupação com os mananciais de abastecimento durante a estiagem prevista para começar em maio.

Nos últimos três meses de 2023, a estação da Embrapa registrou volumes abaixo da média, chegando a apenas 15,4 milímetros em outubro. Em novembro, a situação melhorou um pouco, mas ainda ficou abaixo do esperado, e dezembro teve uma irregularidade que manteve o alerta.

A falta de chuvas tem impacto direto na agricultura, com mais de 243 mil hectares de soja tendo que ser replantados, equivalendo a quase 6% da área total prevista para o Estado. Além disso, pelo menos 16% das lavouras, correspondendo a 717 mil hectares, estão sendo afetadas pela falta de precipitação, conforme dados da Aprosoja. A situação exige atenção tanto da população quanto dos produtores locais.




Fonte: Eduardo Suede Postado em: 01-02-2024
MEGA POINT
Av. Afonso Pena 5154
Campo Grande MS
Whatsapp - 99143-9494

3042-9494
Mega94 (c)- Todos os direitos reservados.