Ivete Sangalo brilhou ao receber o Troféu Mario Lago, no último Domingão do Faustão do ano. A cantora foi a grande homenageada no tradicional prêmio do programa dominical da Globo. Ela foi a primeira mulher da música a receber a honraria.
Antes dela, nomes como Caetano Veloso, Gilberto Gil e Roberto Carlos já haviam sido agraciados com o troféu, símbolo de reconhecimento pela carreira de grandes artistas. Ao entrar no palco, a cantora relembrou a sua amizade com Fausto Silva, de quem recebeu muito apoio quando decidiu seguir em carreira solo após o sucesso com a Banda Eva.
Quando perguntada sobre a dimensão que sua carreira tomou desde a ruptura com o grupo de axé, a cantora respondeu que não imaginava. “Eu sou uma pessoa que não quer viver o inesperado, quero viver a experiência”, disse Ivete. “Essa angustia e essa necessidade de viver exatamente o que a gente quer, deixa a gente infeliz”, continuou.
Posicionamento
Ivete chamou a atenção do público ao se posicionar com firmeza em relação a realidade socioeconômica do Brasil, além de falar abertamente sobre feminismo, machismo e LGBTfobia. “O nosso país é racista, homofóbico e ataca as minorias”, disse a cantora.
“Nós somos conhecidos pelo mundo pela nossa alegria, pela nossa simpatia. Eu reconheço isso e sou muito agradecida por isso, mas eu acho que a de haver um reconhecimento de nossas falhas enquanto sociedade. O nosso país é o que mais mata homossexuais no mundo. O Brasil é um pais racista? Não. O Brasil é um país racista, homofóbico, de feminicídio e de ataque as minorias, que não são minorias”, disse a cantora.
A artista ainda fez uma breve análise sobre a desigualdade no Brasil:
“No direito, nós somos iguais. Nós somos um país feliz? Somos. Nós temos o cartão de visita? Temos. Mas a gente precisa apresentar o depois do encontro. O que vai acontecer neste relacionamento? Cabe a nós nos olharmos e refletir pra que a gente continue vibrando essa energia que estamos vibrando aqui”.
Ivete Sangalo brilhou ao receber o Troféu Mario Lago, no último Domingão do Faustão do ano. A cantora foi a grande homenageada no tradicional prêmio do programa dominical da Globo. Ela foi a primeira mulher da música a receber a honraria.
Antes dela, nomes como Caetano Veloso, Gilberto Gil e Roberto Carlos já haviam sido agraciados com o troféu, símbolo de reconhecimento pela carreira de grandes artistas. Ao entrar no palco, a cantora relembrou a sua amizade com Fausto Silva, de quem recebeu muito apoio quando decidiu seguir em carreira solo após o sucesso com a Banda Eva.
Quando perguntada sobre a dimensão que sua carreira tomou desde a ruptura com o grupo de axé, a cantora respondeu que não imaginava. “Eu sou uma pessoa que não quer viver o inesperado, quero viver a experiência”, disse Ivete. “Essa angustia e essa necessidade de viver exatamente o que a gente quer, deixa a gente infeliz”, continuou.
Posicionamento
Ivete chamou a atenção do público ao se posicionar com firmeza em relação a realidade socioeconômica do Brasil, além de falar abertamente sobre feminismo, machismo e LGBTfobia. “O nosso país é racista, homofóbico e ataca as minorias”, disse a cantora.
“Nós somos conhecidos pelo mundo pela nossa alegria, pela nossa simpatia. Eu reconheço isso e sou muito agradecida por isso, mas eu acho que a de haver um reconhecimento de nossas falhas enquanto sociedade. O nosso país é o que mais mata homossexuais no mundo. O Brasil é um pais racista? Não. O Brasil é um país racista, homofóbico, de feminicídio e de ataque as minorias, que não são minorias”, disse a cantora.
A artista ainda fez uma breve análise sobre a desigualdade no Brasil:
“No direito, nós somos iguais. Nós somos um país feliz? Somos. Nós temos o cartão de visita? Temos. Mas a gente precisa apresentar o depois do encontro. O que vai acontecer neste relacionamento? Cabe a nós nos olharmos e refletir pra que a gente continue vibrando essa energia que estamos vibrando aqui”.