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Não há placa ou radar capaz de conter a alta velocidade dos condutores que aceleram pelas BR-262, BR-419 e MS-345, a nova rota de acesso entre Campo Grande e Bonito. O saldo é uma tragédia no asfalto. Na pista, tem cadáver de urubu, tamanduá, quati, bezerro, cachorro-do-mato, capivara, de tudo.

Os condutores querem percorrer os quilômetros no menor tempo possível. Se tem radar, caso da BR-262, entre Campo Grande e Aquidauana, o motorista pisa fundo no freio, reduz o ritmo só naquele ponto e segue “voando baixo”. Tão veloz que nem consegue ler as dezenas de placas alertando sobre a passagem dos animais ou até a de cunho motivacional, como a que diz que a “vida é bela”.

Contudo, enquanto as rodovias federais demoram a receber medidas como cercamento de trechos, passagens de fauna e mais radares em trechos estratégicos, a chance de sobrevivência dos animais é contar com a consciência do ser humano atrás do volante.

A sinalização alerta sobre animais de várias formas. Nas rodovias federais, as placas pedem: “proteja os animais do Pantanal”, “animais na pista, reduza a velocidade”, “dirija com atenção riscos de animais na pista”, “atenção, travessia de animais ao longo da rodovia”.

Na MS-345, os cem quilômetros entre a BR-419 e Bonito, as placas têm até foto dos bichinhos. Como a que mostra o tatu e uma legenda: “com licença, vou passar, minha toca é do lado de lá”.

Conforme dados do Icas (Instituto de Conservação de Animais Silvestres), no trecho da 262 entre Campo Grande e o a ponte Rio Paraguai, são encontradas 150 novas carcaças de animais mortos a cada 15 dias. Nesta via, de Miranda a Corumbá, o limite de velocidade para todos os veículos é de 80 km/h.

A viagem para Bonito, que prossegue pela BR-419, tem mais bichos mortos por 20 km. Nas vias federais, o limite de velocidade é de 100 km/h (quilômetros por hora) para automóveis e motocicletas.




Fonte: campo grande news Postado em: 12-07-2024


Não há placa ou radar capaz de conter a alta velocidade dos condutores que aceleram pelas BR-262, BR-419 e MS-345, a nova rota de acesso entre Campo Grande e Bonito. O saldo é uma tragédia no asfalto. Na pista, tem cadáver de urubu, tamanduá, quati, bezerro, cachorro-do-mato, capivara, de tudo.

Os condutores querem percorrer os quilômetros no menor tempo possível. Se tem radar, caso da BR-262, entre Campo Grande e Aquidauana, o motorista pisa fundo no freio, reduz o ritmo só naquele ponto e segue “voando baixo”. Tão veloz que nem consegue ler as dezenas de placas alertando sobre a passagem dos animais ou até a de cunho motivacional, como a que diz que a “vida é bela”.

Contudo, enquanto as rodovias federais demoram a receber medidas como cercamento de trechos, passagens de fauna e mais radares em trechos estratégicos, a chance de sobrevivência dos animais é contar com a consciência do ser humano atrás do volante.

A sinalização alerta sobre animais de várias formas. Nas rodovias federais, as placas pedem: “proteja os animais do Pantanal”, “animais na pista, reduza a velocidade”, “dirija com atenção riscos de animais na pista”, “atenção, travessia de animais ao longo da rodovia”.

Na MS-345, os cem quilômetros entre a BR-419 e Bonito, as placas têm até foto dos bichinhos. Como a que mostra o tatu e uma legenda: “com licença, vou passar, minha toca é do lado de lá”.

Conforme dados do Icas (Instituto de Conservação de Animais Silvestres), no trecho da 262 entre Campo Grande e o a ponte Rio Paraguai, são encontradas 150 novas carcaças de animais mortos a cada 15 dias. Nesta via, de Miranda a Corumbá, o limite de velocidade para todos os veículos é de 80 km/h.

A viagem para Bonito, que prossegue pela BR-419, tem mais bichos mortos por 20 km. Nas vias federais, o limite de velocidade é de 100 km/h (quilômetros por hora) para automóveis e motocicletas.




Fonte: campo grande news Postado em: 12-07-2024
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