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Nesta quinta-feira (16) , a cidade de Amambai, localizada a 351 km de Campo Grande, foi palco da Operação Laços Ocultos, conduzida pelo Gecoc (Grupo Especial de Combate à Corrupção) e Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), órgãos do Ministério Público de Mato Grosso do Sul. Seis mandados de prisão foram expedidos, incluindo dois vereadores do município.

Embora os nomes dos detidos estejam sob sigilo, fontes indicam que Valter Brito da Silva (PSDB), vereador em seu nono mandato, estaria entre os presos. Além de sua trajetória política, Brito é conhecido por ser o líder do prefeito Edinaldo Bandeira (PSDB) na Câmara e proprietário de uma empresa de construção.

A investigação aponta que, nos últimos seis anos, a organização teria desviado cerca de R$ 78 milhões por meio de um esquema de corrupção enraizado na cidade. A Operação Laços Ocultos também realizou 44 mandados de busca e apreensão em Amambai e em cidades como Campo Grande, Bela Vista, Naviraí e Itajaí (SC).

O inquérito, que começou na 1ª Promotoria de Justiça de Amambai e posteriormente foi assumido pelo Gecoc, foca em uma suposta organização criminosa envolvida em corrupção ativa, corrupção passiva, peculato, fraude em licitações e contratos públicos, além de lavagem de dinheiro. Além dos vereadores, a operação mira quatro secretários municipais, servidores públicos e empresários, todos envolvidos na prestação de serviços de engenharia em Amambai e outros municípios.

O Ministério Público ressalta que perícias de engenharia constataram superfaturamento e inexecução parcial em obras fiscalizadas presencialmente, enquanto análises do órgão identificaram o pagamento de propinas pelas empresas do grupo criminoso a agentes políticos e servidores públicos responsáveis pela fiscalização das obras.

A ação contou com o apoio operacional de unidades especializadas da Polícia Militar, como o Batalhão de Choque, Bope (Batalhão de Operações Especiais), DOF (Departamento de Operações de Fronteira) e Força Tática. O nome “Laços Ocultos” refere-se aos vínculos encobertos entre os investigados. Até o momento, a Prefeitura e a Câmara Municipal não se pronunciaram sobre o caso.




Fonte: Eduardo Suede Postado em: 16-11-2023


Nesta quinta-feira (16) , a cidade de Amambai, localizada a 351 km de Campo Grande, foi palco da Operação Laços Ocultos, conduzida pelo Gecoc (Grupo Especial de Combate à Corrupção) e Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), órgãos do Ministério Público de Mato Grosso do Sul. Seis mandados de prisão foram expedidos, incluindo dois vereadores do município.

Embora os nomes dos detidos estejam sob sigilo, fontes indicam que Valter Brito da Silva (PSDB), vereador em seu nono mandato, estaria entre os presos. Além de sua trajetória política, Brito é conhecido por ser o líder do prefeito Edinaldo Bandeira (PSDB) na Câmara e proprietário de uma empresa de construção.

A investigação aponta que, nos últimos seis anos, a organização teria desviado cerca de R$ 78 milhões por meio de um esquema de corrupção enraizado na cidade. A Operação Laços Ocultos também realizou 44 mandados de busca e apreensão em Amambai e em cidades como Campo Grande, Bela Vista, Naviraí e Itajaí (SC).

O inquérito, que começou na 1ª Promotoria de Justiça de Amambai e posteriormente foi assumido pelo Gecoc, foca em uma suposta organização criminosa envolvida em corrupção ativa, corrupção passiva, peculato, fraude em licitações e contratos públicos, além de lavagem de dinheiro. Além dos vereadores, a operação mira quatro secretários municipais, servidores públicos e empresários, todos envolvidos na prestação de serviços de engenharia em Amambai e outros municípios.

O Ministério Público ressalta que perícias de engenharia constataram superfaturamento e inexecução parcial em obras fiscalizadas presencialmente, enquanto análises do órgão identificaram o pagamento de propinas pelas empresas do grupo criminoso a agentes políticos e servidores públicos responsáveis pela fiscalização das obras.

A ação contou com o apoio operacional de unidades especializadas da Polícia Militar, como o Batalhão de Choque, Bope (Batalhão de Operações Especiais), DOF (Departamento de Operações de Fronteira) e Força Tática. O nome “Laços Ocultos” refere-se aos vínculos encobertos entre os investigados. Até o momento, a Prefeitura e a Câmara Municipal não se pronunciaram sobre o caso.




Fonte: Eduardo Suede Postado em: 16-11-2023
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