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O terrível caso que chocou a comunidade local envolvendo o rapaz Samuel Góes dos Santos, de 27 anos, suspeito de manter sua namorada, menor de idade, em cárcere e torturá-la, tem ganhado atenção, revelando um triste histórico de luta contra o vício das drogas. Seu irmão, o policial militar Marcelo Goés dos Santos, forneceu informações essenciais sobre a trajetória de Samuel, que há doze anos enfrenta um vício em crack e passou por múltiplas internações ao longo desse período.

Marcelo compartilhou detalhes preocupantes sobre o início dessa jornada sombria. Aos 13 anos, Samuel foi diagnosticado com esquizofrenia após a identificação de uma mancha preta em seu cérebro. A partir daí, sua vida foi marcada por uma sequência de más escolhas e adições. Começou com a maconha aos 13, cocaína aos 15 e, em seguida, o uso de crack.

O suspeito também tentou buscar uma carreira em escolta armada, passando por cursos de treinamento. No entanto, suas batalhas com as drogas e seu afastamento pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) o impediram de efetivamente atuar nessa profissão.

Marcelo lamentou a incapacidade do irmão de manter um emprego estável, uma vez que grande parte de sua vida foi consumida por internações em clínicas de reabilitação, tanto em São Paulo quanto em Campo Grande.

Samuel manteve um relacionamento com a adolescente de 17 anos por pelo menos um ano, mas na última terça-feira, a jovem foi resgatada de uma quitinete em Moreninhas, onde o casal estava morando por cerca de três semanas. Ela apresentava queimaduras e ferimentos pelo corpo como resultado das terríveis sessões de tortura que viveu durante seu cativeiro.

Segundo informações reveladas em seu depoimento, a vítima enfrentou agressões brutais durante aproximadamente uma semana, incluindo o corte de seus cabelos com uma faca, queimaduras com ferro de passar e água quente, choques elétricos enquanto tomava banho e ferimentos nas partes íntimas com uma faca. Além disso, o agressor teria dopado a vítima com medicamentos utilizados no tratamento de ansiedade e depressão.

A família da vítima optou por não fornecer informações sobre seu estado de saúde à equipe de reportagem, e o suspeito, Samuel Góes, permanece foragido. Seu comportamento de “desaparecer” quando recomeçava a usar drogas causa grande preocupação à família, que teme pelo seu bem-estar.

Ainda que Samuel tenha conhecido a vítima na igreja e essa tenha sido a base de seu relacionamento, seu irmão Marcelo, devido ao seu serviço na fronteira com o Paraguai, não tinha muitos detalhes sobre o relacionamento deles. A única informação relevante é que a jovem costumava visitar Samuel durante suas internações.

Marcelo descreveu o comportamento do irmão em relacionamentos anteriores e no convívio familiar como altamente instável, mas atribuiu essa instabilidade ao uso contínuo de drogas. Samuel frequentemente relatava visões perturbadoras quando estava sob o efeito de substâncias psicoativas, o que o tornava propenso a atitudes agressivas.

Apesar das circunstâncias angustiantes, a família mantém um amor profundo pelo caçula e lamenta que ele tenha se perdido no mundo das drogas, levando a um desfecho tão trágico para o relacionamento. O irmão, que também é policial militar, teme pela vida de Samuel, mas ressalta que ele não está armado, o que possibilita uma abordagem policial para contê-lo sem causar um desfecho trágico.




Fonte: Eduardo Suede/Correio do Estado Postado em: 19-10-2023


O terrível caso que chocou a comunidade local envolvendo o rapaz Samuel Góes dos Santos, de 27 anos, suspeito de manter sua namorada, menor de idade, em cárcere e torturá-la, tem ganhado atenção, revelando um triste histórico de luta contra o vício das drogas. Seu irmão, o policial militar Marcelo Goés dos Santos, forneceu informações essenciais sobre a trajetória de Samuel, que há doze anos enfrenta um vício em crack e passou por múltiplas internações ao longo desse período.

Marcelo compartilhou detalhes preocupantes sobre o início dessa jornada sombria. Aos 13 anos, Samuel foi diagnosticado com esquizofrenia após a identificação de uma mancha preta em seu cérebro. A partir daí, sua vida foi marcada por uma sequência de más escolhas e adições. Começou com a maconha aos 13, cocaína aos 15 e, em seguida, o uso de crack.

O suspeito também tentou buscar uma carreira em escolta armada, passando por cursos de treinamento. No entanto, suas batalhas com as drogas e seu afastamento pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) o impediram de efetivamente atuar nessa profissão.

Marcelo lamentou a incapacidade do irmão de manter um emprego estável, uma vez que grande parte de sua vida foi consumida por internações em clínicas de reabilitação, tanto em São Paulo quanto em Campo Grande.

Samuel manteve um relacionamento com a adolescente de 17 anos por pelo menos um ano, mas na última terça-feira, a jovem foi resgatada de uma quitinete em Moreninhas, onde o casal estava morando por cerca de três semanas. Ela apresentava queimaduras e ferimentos pelo corpo como resultado das terríveis sessões de tortura que viveu durante seu cativeiro.

Segundo informações reveladas em seu depoimento, a vítima enfrentou agressões brutais durante aproximadamente uma semana, incluindo o corte de seus cabelos com uma faca, queimaduras com ferro de passar e água quente, choques elétricos enquanto tomava banho e ferimentos nas partes íntimas com uma faca. Além disso, o agressor teria dopado a vítima com medicamentos utilizados no tratamento de ansiedade e depressão.

A família da vítima optou por não fornecer informações sobre seu estado de saúde à equipe de reportagem, e o suspeito, Samuel Góes, permanece foragido. Seu comportamento de “desaparecer” quando recomeçava a usar drogas causa grande preocupação à família, que teme pelo seu bem-estar.

Ainda que Samuel tenha conhecido a vítima na igreja e essa tenha sido a base de seu relacionamento, seu irmão Marcelo, devido ao seu serviço na fronteira com o Paraguai, não tinha muitos detalhes sobre o relacionamento deles. A única informação relevante é que a jovem costumava visitar Samuel durante suas internações.

Marcelo descreveu o comportamento do irmão em relacionamentos anteriores e no convívio familiar como altamente instável, mas atribuiu essa instabilidade ao uso contínuo de drogas. Samuel frequentemente relatava visões perturbadoras quando estava sob o efeito de substâncias psicoativas, o que o tornava propenso a atitudes agressivas.

Apesar das circunstâncias angustiantes, a família mantém um amor profundo pelo caçula e lamenta que ele tenha se perdido no mundo das drogas, levando a um desfecho tão trágico para o relacionamento. O irmão, que também é policial militar, teme pela vida de Samuel, mas ressalta que ele não está armado, o que possibilita uma abordagem policial para contê-lo sem causar um desfecho trágico.




Fonte: Eduardo Suede/Correio do Estado Postado em: 19-10-2023
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