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Em uma casa do Bairro Monte Castelo, em Campo Grande, uma situação surpreendente veio à tona. O major aposentado da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul, Gilberto Luiz dos Santos, conhecido como “Major G. Santos”, foi encontrado em uma residência que funcionava como um verdadeiro centro de atividades relacionadas a máquinas do jogo do bicho. O local abrigava cerca de 700 dessas máquinas.

O que torna esse caso ainda mais intrigante é o fato de que o Major Santos é, na realidade, um funcionário da Assembleia Legislativa do estado. Ele ocupa o cargo de assessor no gabinete do deputado estadual Roberto Razuk Filho, mais conhecido como Neno Razuk, desde 2019.

No entanto, essa descoberta levanta algumas questões, já que o Major Santos, como policial militar da reserva remunerada desde 2017, recebe aproximadamente R$ 21 mil, enquanto o cargo de assessoria no Legislativo paga apenas R$ 1.334,25, de acordo com informações disponíveis nos portais da Transparência do Governo do Estado e da Casa de Leis.

A situação fica ainda mais curiosa quando descobrimos que outro militar, Manoel José Ribeiro, também estava na mesma residência no momento da descoberta. Manoel Ribeiro, conhecido como “Manelão,” é um sargento aposentado da PM que recebe cerca de R$ 7 mil como renda de aposentadoria.

Esses dois PMs têm uma história anterior juntos, ligada a um episódio de 1997 em Dourados, onde foram acusados de homicídio qualificado, com agravante de ação de extermínio, enquanto atuavam no antigo GOF (Grupo de Operações de Fronteira). No entanto, em março de 2009, eles foram absolvidos em um júri popular, alegando legítima defesa.

“Manelão” também tem conexões com o mundo do jogo do bicho em Campo Grande e foi convocado para depor em defesa de Marcelo Rios, um ex-guarda civil envolvido em um processo por posse ilegal de armas, relacionado a uma operação que visava desmantelar uma milícia armada chamada Omertà, formada para proteger atividades de jogo ilegal e esquemas de agiotagem.

Até o momento, o Major Santos não se pronunciou sobre o caso, e o deputado Neno Razuk afirmou que precisa se informar sobre as descobertas da polícia antes de fazer qualquer comentário. A investigação sobre o incidente continua para identificar o verdadeiro proprietário das máquinas de jogo do bicho e determinar se a casa realmente operava como um cassino ilegal. A presença de outros sete indivíduos na residência na época do flagrante adiciona ainda mais mistério a essa situação.




Fonte: Eduardo Suede Postado em: 18-10-2023


Em uma casa do Bairro Monte Castelo, em Campo Grande, uma situação surpreendente veio à tona. O major aposentado da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul, Gilberto Luiz dos Santos, conhecido como “Major G. Santos”, foi encontrado em uma residência que funcionava como um verdadeiro centro de atividades relacionadas a máquinas do jogo do bicho. O local abrigava cerca de 700 dessas máquinas.

O que torna esse caso ainda mais intrigante é o fato de que o Major Santos é, na realidade, um funcionário da Assembleia Legislativa do estado. Ele ocupa o cargo de assessor no gabinete do deputado estadual Roberto Razuk Filho, mais conhecido como Neno Razuk, desde 2019.

No entanto, essa descoberta levanta algumas questões, já que o Major Santos, como policial militar da reserva remunerada desde 2017, recebe aproximadamente R$ 21 mil, enquanto o cargo de assessoria no Legislativo paga apenas R$ 1.334,25, de acordo com informações disponíveis nos portais da Transparência do Governo do Estado e da Casa de Leis.

A situação fica ainda mais curiosa quando descobrimos que outro militar, Manoel José Ribeiro, também estava na mesma residência no momento da descoberta. Manoel Ribeiro, conhecido como “Manelão,” é um sargento aposentado da PM que recebe cerca de R$ 7 mil como renda de aposentadoria.

Esses dois PMs têm uma história anterior juntos, ligada a um episódio de 1997 em Dourados, onde foram acusados de homicídio qualificado, com agravante de ação de extermínio, enquanto atuavam no antigo GOF (Grupo de Operações de Fronteira). No entanto, em março de 2009, eles foram absolvidos em um júri popular, alegando legítima defesa.

“Manelão” também tem conexões com o mundo do jogo do bicho em Campo Grande e foi convocado para depor em defesa de Marcelo Rios, um ex-guarda civil envolvido em um processo por posse ilegal de armas, relacionado a uma operação que visava desmantelar uma milícia armada chamada Omertà, formada para proteger atividades de jogo ilegal e esquemas de agiotagem.

Até o momento, o Major Santos não se pronunciou sobre o caso, e o deputado Neno Razuk afirmou que precisa se informar sobre as descobertas da polícia antes de fazer qualquer comentário. A investigação sobre o incidente continua para identificar o verdadeiro proprietário das máquinas de jogo do bicho e determinar se a casa realmente operava como um cassino ilegal. A presença de outros sete indivíduos na residência na época do flagrante adiciona ainda mais mistério a essa situação.




Fonte: Eduardo Suede Postado em: 18-10-2023
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