Cristiano Ribeiro demitido após compartilhar informações sigilosas sobre alegada atuação da agência no caso das rachadinhas
O governo federal anunciou nesta quinta-feira (1º/2) o desligamento de Cristiano Ribeiro, agente da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), devido ao vazamento de dados confidenciais relacionados ao caso Flávio Bolsonaro. A investigação interna apontou que Ribeiro teria enviado informações sensíveis a pessoas externas à agência, o que culminou em sua demissão.
A apuração revelou que Ribeiro fotografou a tela de seu computador na Abin, compartilhando posteriormente as imagens. A Polícia Federal realizou busca e apreensão em seus dispositivos eletrônicos antes da demissão oficial. As informações vazadas incluíam o organograma do Centro de Inteligência Nacional da Abin, destacando servidores e suas atribuições.
A matéria em questão, publicada pelo site “Intercept Brasil” em dezembro de 2020, sugeria que um servidor da Abin teria agido para proteger Flávio Bolsonaro no caso das rachadinhas. O agora ex-agente da Abin Cristiano Ribeiro foi o responsável por fornecer os dados que embasaram essa reportagem.
Marcelo Bormevet, policial federal vinculado à Abin na época, também foi mencionado na investigação. Ele ocupava uma posição-chave no Centro de Inteligência Nacional e foi posteriormente afastado por determinação do ministro Alexandre de Moraes, que conduz as investigações sobre a suposta “Abin paralela” no governo Bolsonaro.
A demissão de Cristiano Ribeiro foi formalizada após um Processo Administrativo Disciplinar (PAD) realizado em 2021, concluindo que o agente infringiu o Regime Jurídico dos Servidores Públicos ao revelar segredos do cargo e praticar improbidade administrativa.
Procurada, a Abin não comentou detalhes do caso, apenas informou que Ribeiro foi demitido por violar o Regime Jurídico dos Servidores Públicos. Esses agentes, como Ribeiro, desempenham um papel crucial na coleta de informações para a Presidência, atuando na prevenção de crises e riscos.
A investigação sobre a “Abin paralela” no governo Bolsonaro continua, com Alexandre Ramagem, ex-chefe da agência e atual deputado federal, também sendo alvo de busca e apreensão. O depoimento de Ramagem à Polícia Federal está agendado para 27 de fevereiro.
É importante destacar que essas ações levantam questionamentos sobre a segurança e confidencialidade das operações da Abin, uma agência vital para a inteligência estratégica do país.
Cristiano Ribeiro demitido após compartilhar informações sigilosas sobre alegada atuação da agência no caso das rachadinhas
O governo federal anunciou nesta quinta-feira (1º/2) o desligamento de Cristiano Ribeiro, agente da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), devido ao vazamento de dados confidenciais relacionados ao caso Flávio Bolsonaro. A investigação interna apontou que Ribeiro teria enviado informações sensíveis a pessoas externas à agência, o que culminou em sua demissão.
A apuração revelou que Ribeiro fotografou a tela de seu computador na Abin, compartilhando posteriormente as imagens. A Polícia Federal realizou busca e apreensão em seus dispositivos eletrônicos antes da demissão oficial. As informações vazadas incluíam o organograma do Centro de Inteligência Nacional da Abin, destacando servidores e suas atribuições.
A matéria em questão, publicada pelo site “Intercept Brasil” em dezembro de 2020, sugeria que um servidor da Abin teria agido para proteger Flávio Bolsonaro no caso das rachadinhas. O agora ex-agente da Abin Cristiano Ribeiro foi o responsável por fornecer os dados que embasaram essa reportagem.
Marcelo Bormevet, policial federal vinculado à Abin na época, também foi mencionado na investigação. Ele ocupava uma posição-chave no Centro de Inteligência Nacional e foi posteriormente afastado por determinação do ministro Alexandre de Moraes, que conduz as investigações sobre a suposta “Abin paralela” no governo Bolsonaro.
A demissão de Cristiano Ribeiro foi formalizada após um Processo Administrativo Disciplinar (PAD) realizado em 2021, concluindo que o agente infringiu o Regime Jurídico dos Servidores Públicos ao revelar segredos do cargo e praticar improbidade administrativa.
Procurada, a Abin não comentou detalhes do caso, apenas informou que Ribeiro foi demitido por violar o Regime Jurídico dos Servidores Públicos. Esses agentes, como Ribeiro, desempenham um papel crucial na coleta de informações para a Presidência, atuando na prevenção de crises e riscos.
A investigação sobre a “Abin paralela” no governo Bolsonaro continua, com Alexandre Ramagem, ex-chefe da agência e atual deputado federal, também sendo alvo de busca e apreensão. O depoimento de Ramagem à Polícia Federal está agendado para 27 de fevereiro.
É importante destacar que essas ações levantam questionamentos sobre a segurança e confidencialidade das operações da Abin, uma agência vital para a inteligência estratégica do país.