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Campo Grande amanheceu caótica nesta segunda-feira (4), com os moradores do bairro Nova Campo Grande enfrentando verdadeiros obstáculos para sair ou chegar em casa. Ruas alagadas, enxurradas e uma camada espessa de barro tornaram a locomoção praticamente impossível. A Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos (Sisep) alega que as obras em andamento na região têm o propósito de prevenir alagamentos nas vias, mas a realidade parece distante desse objetivo.

Prefeitura diz que obra em execução prevê evitar alagamentos no Nova Campo Grande

A Prefeitura de Campo Grande busca em detalhes sobre a manutenção das vias mais afetadas, a resposta foi de que o bairro está passando por obras de drenagem e pavimentação. O comunicado também destaca a construção de bacias de amortecimento, supostamente projetadas para evitar alagamentos. No entanto, as imagens captadas pelos moradores pintam um quadro diferente.

Ângela Rodrigues, moradora da Rua 77, compartilha sua frustração ao registrar a situação desesperadora. “Está tudo alagado, olha a porta da minha casa. Não dá para sair, está transbordando tudo, por um fio não entra na minha casa. Estamos enfrentando dificuldades”, lamenta Ângela.

O caos nas ruas vai além do alagamento; buracos tornam alguns trechos intransitáveis, representando perigo tanto para veículos quanto para pedestres. Moradores relatam que estão evitando sair de casa devido aos riscos de acidentes.

Chove forte e há registros de ruas alagadas em vários pontos de Campo Grande

Enquanto a chuva continua a castigar a região, a promessa da Prefeitura de solucionar os problemas de alagamento parece não se concretizar nas ruas do Nova Campo Grande. O descontentamento dos moradores é evidente, deixando claro que medidas mais efetivas são urgentemente necessárias para garantir a segurança e a mobilidade na região.

Trecho interditado pela CCR MSVia na rotatória da Av. Cônsul Assaf Trad (Foto: Paulo Francis)

Além dos alagamentos e do cenário desolador nas ruas do bairro Nova Campo Grande, a segunda-feira (4) trouxe mais evidências do descaso na gestão das vias urbanas da cidade. A rotatória da Avenida Cônsul Assaf Trad, em frente ao Shopping Bosque dos Ipês, foi tomada pelas águas, obrigando a CCR MSVia, concessionária responsável pela BR-163, a interditar o trecho. Enquanto a região enfrenta alagamentos, a avenida e a rodovia mantêm o tráfego normal, ressaltando a incoerência entre a infraestrutura planejada e a realidade vivida pelos cidadãos.

A situação se agravou ainda mais com a interdição da alça de acesso à BR-163, próxima ao Hotel Trevo, na região do Jardim Colúmbia. A falta de planejamento evidencia a fragilidade da gestão municipal diante das adversidades climáticas, deixando a população à mercê de alagamentos e interdições.

O Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) relata volumes expressivos de chuva nas últimas 24 horas em diversas regiões da cidade, atingindo 86,6 milímetros na área da UPA Universitário, 65,8 milímetros no Panamá e 51,6 milímetros no bairro Santa Luzia. Esses números revelam a vulnerabilidade das vias urbanas, incapazes de lidar eficientemente com as chuvas.

A negligência na manutenção adequada das árvores urbanas também se faz presente, como evidenciado pela queda de uma árvore de grande porte na Rua São Bento, Jardim São Bento. O carro de Bárbara Regina Ferrari foi destruído, e ela lamenta a ausência de seguro para o veículo. A situação ainda resultou no bloqueio total do trânsito na área, evidenciando a falta de preparo para lidar com situações emergenciais.

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu alertas adicionais, destacando o risco iminente de chuvas intensas, tempestades, queda de granizo e rajadas de vento de até 100 km por hora em Campo Grande. Diante desse cenário, os canais de emergência, como a Defesa Civil (199) e o Corpo de Bombeiros (193), tornam-se cruciais para a segurança da população.




Fonte: Eduardo Suede/MEGAREPORTER Postado em: 04-12-2023


Campo Grande amanheceu caótica nesta segunda-feira (4), com os moradores do bairro Nova Campo Grande enfrentando verdadeiros obstáculos para sair ou chegar em casa. Ruas alagadas, enxurradas e uma camada espessa de barro tornaram a locomoção praticamente impossível. A Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos (Sisep) alega que as obras em andamento na região têm o propósito de prevenir alagamentos nas vias, mas a realidade parece distante desse objetivo.

Prefeitura diz que obra em execução prevê evitar alagamentos no Nova Campo Grande

A Prefeitura de Campo Grande busca em detalhes sobre a manutenção das vias mais afetadas, a resposta foi de que o bairro está passando por obras de drenagem e pavimentação. O comunicado também destaca a construção de bacias de amortecimento, supostamente projetadas para evitar alagamentos. No entanto, as imagens captadas pelos moradores pintam um quadro diferente.

Ângela Rodrigues, moradora da Rua 77, compartilha sua frustração ao registrar a situação desesperadora. “Está tudo alagado, olha a porta da minha casa. Não dá para sair, está transbordando tudo, por um fio não entra na minha casa. Estamos enfrentando dificuldades”, lamenta Ângela.

O caos nas ruas vai além do alagamento; buracos tornam alguns trechos intransitáveis, representando perigo tanto para veículos quanto para pedestres. Moradores relatam que estão evitando sair de casa devido aos riscos de acidentes.

Chove forte e há registros de ruas alagadas em vários pontos de Campo Grande

Enquanto a chuva continua a castigar a região, a promessa da Prefeitura de solucionar os problemas de alagamento parece não se concretizar nas ruas do Nova Campo Grande. O descontentamento dos moradores é evidente, deixando claro que medidas mais efetivas são urgentemente necessárias para garantir a segurança e a mobilidade na região.

Trecho interditado pela CCR MSVia na rotatória da Av. Cônsul Assaf Trad (Foto: Paulo Francis)

Além dos alagamentos e do cenário desolador nas ruas do bairro Nova Campo Grande, a segunda-feira (4) trouxe mais evidências do descaso na gestão das vias urbanas da cidade. A rotatória da Avenida Cônsul Assaf Trad, em frente ao Shopping Bosque dos Ipês, foi tomada pelas águas, obrigando a CCR MSVia, concessionária responsável pela BR-163, a interditar o trecho. Enquanto a região enfrenta alagamentos, a avenida e a rodovia mantêm o tráfego normal, ressaltando a incoerência entre a infraestrutura planejada e a realidade vivida pelos cidadãos.

A situação se agravou ainda mais com a interdição da alça de acesso à BR-163, próxima ao Hotel Trevo, na região do Jardim Colúmbia. A falta de planejamento evidencia a fragilidade da gestão municipal diante das adversidades climáticas, deixando a população à mercê de alagamentos e interdições.

O Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) relata volumes expressivos de chuva nas últimas 24 horas em diversas regiões da cidade, atingindo 86,6 milímetros na área da UPA Universitário, 65,8 milímetros no Panamá e 51,6 milímetros no bairro Santa Luzia. Esses números revelam a vulnerabilidade das vias urbanas, incapazes de lidar eficientemente com as chuvas.

A negligência na manutenção adequada das árvores urbanas também se faz presente, como evidenciado pela queda de uma árvore de grande porte na Rua São Bento, Jardim São Bento. O carro de Bárbara Regina Ferrari foi destruído, e ela lamenta a ausência de seguro para o veículo. A situação ainda resultou no bloqueio total do trânsito na área, evidenciando a falta de preparo para lidar com situações emergenciais.

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu alertas adicionais, destacando o risco iminente de chuvas intensas, tempestades, queda de granizo e rajadas de vento de até 100 km por hora em Campo Grande. Diante desse cenário, os canais de emergência, como a Defesa Civil (199) e o Corpo de Bombeiros (193), tornam-se cruciais para a segurança da população.




Fonte: Eduardo Suede/MEGAREPORTER Postado em: 04-12-2023
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