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No dia em que o Brasil atingiu a marca de mais de 3 mil mortos em 24h pela Covid-19, nesta terça-feira (23), a cantora Daniela Mercury apresentou ao Ministro do STF Luiz Fux um texto escrito por ela, com a contribuição de membros da sociedade civil do Observatório de Direitos Humanos do Conselho Nacional de Justiça, pedindo providências para combater a crise sanitária causada pela pandemia.

“Ao longo de um ano, desde o início da pandemia, o governo federal descumpre sua obrigação de elaborar e executar, de modo eficiente, um programa nacional contra a COVID-19. Neste período, os cientistas criaram várias vacinas e avisaram que a vacinação em massa é a solução para a pandemia. O governo federal recusou-se a comprar milhões de vacinas que os laboratórios lhe ofereceram e adquiriu muito poucas e tardiamente”, inicia o texto.

O documento, em três paginas, ressalta a falta de oxigênio em hospitais de diferentes estados do país, leitos e insumos. “Não há liderança nem coordenação das medidas sanitárias. Atingimos um estado de justa indignação, diante do qual há uma obrigação moral de exigir providências”, diz.

O desabafo de texto de Daniela ressalta que prefeitos e governadores que tentam conter os vírus e angariar vacinas contra o novo vírus estão sofrendo represálias do presidente Jair Bolsonaro. “Enquanto isso, pessoas doentes estão morrendo na fila das UTIS. Há quase 300 mil mortes, inclusive, de 1000 indígenas; o maior número absoluto de morte de mulheres grávidas e puérperas das Américas; e a maior taxa de mulheres grávidas que contraíram Covid-19 (5 em 100 grávidas infectadas pelo coronavírus não resistiram)“, ressalta.

Após apontar os obstáculos e as variates, Daniela junta ao Observatório propõe uma série de ações e metas para o Governo Federal no combate à pandemia. Entre elas então:

 Pede ao governo federal que, urgentemente:
o compre vacinas suficientes para serem entregues neste semestre;
o estabeleça como meta vacinar 180 milhões de pessoas em 60 dias, a contar de abril de 2021;
o não deixe faltar oxigênio, insumos para intubação e leitos de UTI;
o que incentive o isolamento social (inclusive o lockdown), o uso de máscara e de álcool gel;
o e que valorize a ciência na tomada de decisões.
 Demanda acesso proporcional da população negra à vacinação. Dados recentes revelam desigualdade (a cada 2 pessoas brancas vacinadas, apenas 1 pessoa negra recebeu a vacina).
 Clama por ações de saúde mental, porque o desemprego, a fome, a depressão e o aumento do número de suicídios agravam a situação das pessoas mais vulneráveis na pandemia.

“A … expectativa de vida da população negra é menor, tanto pela morte da juventude negra, por causas externas, quanto por todos os outros acometimentos que o racismo impacta, como a forma que se acessa saúde”.




Fonte: Postado em: 24-03-2021


No dia em que o Brasil atingiu a marca de mais de 3 mil mortos em 24h pela Covid-19, nesta terça-feira (23), a cantora Daniela Mercury apresentou ao Ministro do STF Luiz Fux um texto escrito por ela, com a contribuição de membros da sociedade civil do Observatório de Direitos Humanos do Conselho Nacional de Justiça, pedindo providências para combater a crise sanitária causada pela pandemia.

“Ao longo de um ano, desde o início da pandemia, o governo federal descumpre sua obrigação de elaborar e executar, de modo eficiente, um programa nacional contra a COVID-19. Neste período, os cientistas criaram várias vacinas e avisaram que a vacinação em massa é a solução para a pandemia. O governo federal recusou-se a comprar milhões de vacinas que os laboratórios lhe ofereceram e adquiriu muito poucas e tardiamente”, inicia o texto.

O documento, em três paginas, ressalta a falta de oxigênio em hospitais de diferentes estados do país, leitos e insumos. “Não há liderança nem coordenação das medidas sanitárias. Atingimos um estado de justa indignação, diante do qual há uma obrigação moral de exigir providências”, diz.

O desabafo de texto de Daniela ressalta que prefeitos e governadores que tentam conter os vírus e angariar vacinas contra o novo vírus estão sofrendo represálias do presidente Jair Bolsonaro. “Enquanto isso, pessoas doentes estão morrendo na fila das UTIS. Há quase 300 mil mortes, inclusive, de 1000 indígenas; o maior número absoluto de morte de mulheres grávidas e puérperas das Américas; e a maior taxa de mulheres grávidas que contraíram Covid-19 (5 em 100 grávidas infectadas pelo coronavírus não resistiram)“, ressalta.

Após apontar os obstáculos e as variates, Daniela junta ao Observatório propõe uma série de ações e metas para o Governo Federal no combate à pandemia. Entre elas então:

 Pede ao governo federal que, urgentemente:
o compre vacinas suficientes para serem entregues neste semestre;
o estabeleça como meta vacinar 180 milhões de pessoas em 60 dias, a contar de abril de 2021;
o não deixe faltar oxigênio, insumos para intubação e leitos de UTI;
o que incentive o isolamento social (inclusive o lockdown), o uso de máscara e de álcool gel;
o e que valorize a ciência na tomada de decisões.
 Demanda acesso proporcional da população negra à vacinação. Dados recentes revelam desigualdade (a cada 2 pessoas brancas vacinadas, apenas 1 pessoa negra recebeu a vacina).
 Clama por ações de saúde mental, porque o desemprego, a fome, a depressão e o aumento do número de suicídios agravam a situação das pessoas mais vulneráveis na pandemia.

“A … expectativa de vida da população negra é menor, tanto pela morte da juventude negra, por causas externas, quanto por todos os outros acometimentos que o racismo impacta, como a forma que se acessa saúde”.




Fonte: Postado em: 24-03-2021
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