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Político com 25 anos de Vida Pública Acumula Polêmicas e Suspeitas no Caso que Abalou o Brasil

Nesta terça-feira (23/1), o site The Intercept Brasil divulgou informações que colocam Domingos Brazão no centro de uma reviravolta no caso Marielle Franco. O ex-deputado e atual conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ), de 58 anos, foi apontado em uma delação feita por Ronnie Lessa como um dos supostos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco, ocorrido em março de 2018.

O conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro (TCE-RJ), Domingos Brazão

O histórico de Domingos Brazão na vida pública é marcado por 25 anos de envolvimento político, repleto de polêmicas, processos judiciais, suspeitas de corrupção, fraude e, agora, alegações de envolvimento em homicídio.

A delação indica que a motivação por trás do suposto envolvimento de Brazão no crime seria uma antiga rixa política com Marcelo Freixo, ex-deputado estadual pelo PSol, hoje no PT, e atual presidente da Embratur. Ambos tiveram desentendimentos enquanto Brazão era deputado na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro.

O processo de homologação da delação premiada que revela Domingos Brazão como um dos mandantes do crime ainda aguarda análise e aprovação pelo Superior Tribunal Federal (STJ), uma vez que Brazão possui foro privilegiado.

O político já teve seu nome envolvido em situações delicadas no passado, incluindo acusações de compra de votos em 2011 e ameaças à radialista Cidinha Campos em 2014. Além disso, em 2017, dois anos após assumir o cargo de conselheiro no TCE-RJ, Brazão foi afastado e preso por suspeita de corrupção no âmbito da Operação Quinto do Ouro, desdobramento da Operação Lava Jato no Rio de Janeiro.

A sua volta ao TCE-RJ em 2023, após ser afastado em 2017, gerou controvérsias. Em 2019, Brazão foi citado nas investigações do assassinato de Marielle, mas uma acusação de obstrução de Justiça foi arquivada pela Procuradoria-Geral da República (PGR).

Imagem colorida mostra o ex-presidente Jair Bolsonaro, um homem branco, de cabelo grisalho, usando um terno preto e camisa branca - Metrópoles

O ex-presidente Jair Bolsonaro expressou alívio com a delação de Ronnie Lessa à Polícia Federal, destacando que a informação encerra questionamentos sobre sua possível participação no caso Marielle. Bolsonaro ressaltou que, em 2019, tentaram vinculá-lo ao caso, mas alegou estar fora do país na época.

A família Brazão também entrou na discussão, com Domingos Brazão apoiando a reeleição de Dilma Rousseff em 2014, e seu irmão, deputado federal Chiquinho Brazão, fazendo campanha para Bolsonaro em 2022. Fotos e vídeos dos respectivos apoios inundaram as redes sociais após as novas informações sobre o caso Marielle, evidenciando o impacto das revelações no cenário político brasileiro.




Fonte: Eduardo Suede Postado em: 23-01-2024


Político com 25 anos de Vida Pública Acumula Polêmicas e Suspeitas no Caso que Abalou o Brasil

Nesta terça-feira (23/1), o site The Intercept Brasil divulgou informações que colocam Domingos Brazão no centro de uma reviravolta no caso Marielle Franco. O ex-deputado e atual conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ), de 58 anos, foi apontado em uma delação feita por Ronnie Lessa como um dos supostos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco, ocorrido em março de 2018.

O conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro (TCE-RJ), Domingos Brazão

O histórico de Domingos Brazão na vida pública é marcado por 25 anos de envolvimento político, repleto de polêmicas, processos judiciais, suspeitas de corrupção, fraude e, agora, alegações de envolvimento em homicídio.

A delação indica que a motivação por trás do suposto envolvimento de Brazão no crime seria uma antiga rixa política com Marcelo Freixo, ex-deputado estadual pelo PSol, hoje no PT, e atual presidente da Embratur. Ambos tiveram desentendimentos enquanto Brazão era deputado na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro.

O processo de homologação da delação premiada que revela Domingos Brazão como um dos mandantes do crime ainda aguarda análise e aprovação pelo Superior Tribunal Federal (STJ), uma vez que Brazão possui foro privilegiado.

O político já teve seu nome envolvido em situações delicadas no passado, incluindo acusações de compra de votos em 2011 e ameaças à radialista Cidinha Campos em 2014. Além disso, em 2017, dois anos após assumir o cargo de conselheiro no TCE-RJ, Brazão foi afastado e preso por suspeita de corrupção no âmbito da Operação Quinto do Ouro, desdobramento da Operação Lava Jato no Rio de Janeiro.

A sua volta ao TCE-RJ em 2023, após ser afastado em 2017, gerou controvérsias. Em 2019, Brazão foi citado nas investigações do assassinato de Marielle, mas uma acusação de obstrução de Justiça foi arquivada pela Procuradoria-Geral da República (PGR).

Imagem colorida mostra o ex-presidente Jair Bolsonaro, um homem branco, de cabelo grisalho, usando um terno preto e camisa branca - Metrópoles

O ex-presidente Jair Bolsonaro expressou alívio com a delação de Ronnie Lessa à Polícia Federal, destacando que a informação encerra questionamentos sobre sua possível participação no caso Marielle. Bolsonaro ressaltou que, em 2019, tentaram vinculá-lo ao caso, mas alegou estar fora do país na época.

A família Brazão também entrou na discussão, com Domingos Brazão apoiando a reeleição de Dilma Rousseff em 2014, e seu irmão, deputado federal Chiquinho Brazão, fazendo campanha para Bolsonaro em 2022. Fotos e vídeos dos respectivos apoios inundaram as redes sociais após as novas informações sobre o caso Marielle, evidenciando o impacto das revelações no cenário político brasileiro.




Fonte: Eduardo Suede Postado em: 23-01-2024
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