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Programas de renegociação não impedem aumento de inadimplência em Mato Grosso do Sul.

No encerramento do ano de 2023, mais de 48,5 mil residentes em Mato Grosso do Sul (MS) integraram a lista de inadimplentes, mesmo com a implementação de novos programas de renegociação de dívidas, incluindo o Desenrola Brasil. O número de pessoas com nome sujo no último mês do ano atingiu a marca de 1,039 milhão, conforme dados do Mapa da Inadimplência no Brasil da Serasa.

Analistas econômicos destacam que o estado segue a tendência nacional de aumento, sendo a taxa básica de juros um dos principais fatores, mesmo com a sua redução no ano anterior. O doutor em Administração Leandro Tortosa ressalta que, apesar da contenção na taxa Selic, o crédito ainda é oneroso, contribuindo para o acúmulo de dívidas. Despesas imprevistas, falta de planejamento financeiro e situações de desemprego também são apontadas como causas da inadimplência em MS.

A desaceleração do agronegócio, relacionada ao câmbio, é mencionada como um dos fatores que contribuem para o cenário econômico desafiador no estado, segundo os mestres em Economia Eugênio Pavão e Lucas Mikael. A alta das taxas de juros e o crescimento econômico lento são destacados como elementos cruciais para o aumento da inadimplência em praticamente todos os estados.

Em 2023, MS experimentou um aumento contínuo na inadimplência nos últimos cinco anos, com um registro de 1,039 milhão de pessoas com o nome sujo em dezembro. O cartão de crédito permanece como o principal vilão, responsável por 31,01% das negativações, seguido por pendências com financeiras (17,63%), serviços (16,46%), varejo (15,06%) e utilities (11,65%).

Segundo dados da Serasa de dezembro do ano passado, 16.473 pessoas deixaram a lista de negativados no Estado em relação ao mês anterior, indicando um recuo de 1,60%. Esse declínio é atribuído ao incremento financeiro do fim de ano, como o pagamento do 13º salário, e à adesão aos programas de renegociação, incluindo o Desenrola Brasil e o Serasa Limpa Nome.

O montante total das dívidas em MS é de R$ 5,653 bilhões, com um valor médio devido por inadimplente de R$ 5,4 mil. Homens representam 52,1% dos maiores inadimplentes, enquanto mulheres correspondem a 47,9% da população economicamente ativa do estado.

O panorama da inadimplência em 2023 reflete um crescimento econômico lento, com nove dos doze meses apresentando aumento no número de inadimplentes. Apesar do recuo em dezembro, analistas acreditam que o cenário para 2024 pode não ser animador, com a expectativa de uma economia mais estagnada e fatores que podem impactar os níveis de inadimplência.




Fonte: Eduardo Suede/GOVMS Postado em: 18-01-2024


Programas de renegociação não impedem aumento de inadimplência em Mato Grosso do Sul.

No encerramento do ano de 2023, mais de 48,5 mil residentes em Mato Grosso do Sul (MS) integraram a lista de inadimplentes, mesmo com a implementação de novos programas de renegociação de dívidas, incluindo o Desenrola Brasil. O número de pessoas com nome sujo no último mês do ano atingiu a marca de 1,039 milhão, conforme dados do Mapa da Inadimplência no Brasil da Serasa.

Analistas econômicos destacam que o estado segue a tendência nacional de aumento, sendo a taxa básica de juros um dos principais fatores, mesmo com a sua redução no ano anterior. O doutor em Administração Leandro Tortosa ressalta que, apesar da contenção na taxa Selic, o crédito ainda é oneroso, contribuindo para o acúmulo de dívidas. Despesas imprevistas, falta de planejamento financeiro e situações de desemprego também são apontadas como causas da inadimplência em MS.

A desaceleração do agronegócio, relacionada ao câmbio, é mencionada como um dos fatores que contribuem para o cenário econômico desafiador no estado, segundo os mestres em Economia Eugênio Pavão e Lucas Mikael. A alta das taxas de juros e o crescimento econômico lento são destacados como elementos cruciais para o aumento da inadimplência em praticamente todos os estados.

Em 2023, MS experimentou um aumento contínuo na inadimplência nos últimos cinco anos, com um registro de 1,039 milhão de pessoas com o nome sujo em dezembro. O cartão de crédito permanece como o principal vilão, responsável por 31,01% das negativações, seguido por pendências com financeiras (17,63%), serviços (16,46%), varejo (15,06%) e utilities (11,65%).

Segundo dados da Serasa de dezembro do ano passado, 16.473 pessoas deixaram a lista de negativados no Estado em relação ao mês anterior, indicando um recuo de 1,60%. Esse declínio é atribuído ao incremento financeiro do fim de ano, como o pagamento do 13º salário, e à adesão aos programas de renegociação, incluindo o Desenrola Brasil e o Serasa Limpa Nome.

O montante total das dívidas em MS é de R$ 5,653 bilhões, com um valor médio devido por inadimplente de R$ 5,4 mil. Homens representam 52,1% dos maiores inadimplentes, enquanto mulheres correspondem a 47,9% da população economicamente ativa do estado.

O panorama da inadimplência em 2023 reflete um crescimento econômico lento, com nove dos doze meses apresentando aumento no número de inadimplentes. Apesar do recuo em dezembro, analistas acreditam que o cenário para 2024 pode não ser animador, com a expectativa de uma economia mais estagnada e fatores que podem impactar os níveis de inadimplência.




Fonte: Eduardo Suede/GOVMS Postado em: 18-01-2024
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