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Após a Gol Linhas Aéreas ingressar com um pedido de recuperação judicial nos Estados Unidos, a empresa enfrenta a possibilidade de adotar a mesma medida no Brasil. A decisão foi aprovada pelo conselho administrativo da companhia, que busca uma reestruturação diante das expressivas dívidas acumuladas.

A ata da assembleia realizada em 25/01 revela que a empresa pretende implementar a reestruturação no Brasil, reconhecendo o “Procedimento Chapter 11” nos termos da Lei nº 11.101/2005. Além disso, a Gol busca “a devida tutela judicial, extrajudicial ou administrativa no Brasil.”

Especialistas em reestruturações, como Max Mustrangi, da consultoria Excellance, sugerem que a Gol deve protocolar um pedido de recuperação judicial também no sistema legal brasileiro.

A estratégia visa convencer grandes credores, muitos deles brasileiros, a aderirem ao processo nos Estados Unidos para evitar possíveis execuções judiciais no Brasil.

O pedido de recuperação judicial nos EUA, com R$ 4,7 bilhões em dívidas, inclui credores brasileiros notáveis, como o Comando da Aeronáutica, Vibra Energia, Infraero e Ministério da Fazenda.

A escolha de entrar com o pedido nos EUA concentra-se nos maiores credores da empresa, evitando execuções judiciais imediatas no Brasil.

Principais Credores da Gol (em dólares):

  1. The Bank of New York Mellon – US$ 539,9 milhões
  2. Comando da Aeronáutica – US$ 222,5 milhões
  3. Vibra Energia (combustíveis) – US$ 91,4 milhões
  4. Boeing – US$ 15,2 milhões
  5. Infraero – US$ 15,0 milhões
  6. CFM Internacional (fabricante de motores) – US$ 13,5 milhões
  7. Concessionária do Aeroporto Internacional de Florianópolis – US$ 11,9 milhões
  8. Securities and Exchange Commission (SEC) – US$ 9,3 milhões
  9. Ministério da Fazenda do Brasil – US$ 7,4 milhões
  10. Sabre GLBL (software para sistema de turismo) – US$ 5,7 milhões
  11. Jeppesen Sanderson (equipamentos de voo) – US$ 4,8 milhões
  12. ALMAP BBDO (publicidade) – US$ 4 milhões
  13. Honeywell (fabricantes de aeronaves e motores) – US$ 2,5 milhões
  14. KLM (empresa aérea) – US$ 2,3 milhões
  15. Master Freight (logística) – US$ 2 milhõe




Fonte: Eduardo Suede/Registro do Tribunal de Falências nos Estados Unidos Postado em: 26-01-2024


Após a Gol Linhas Aéreas ingressar com um pedido de recuperação judicial nos Estados Unidos, a empresa enfrenta a possibilidade de adotar a mesma medida no Brasil. A decisão foi aprovada pelo conselho administrativo da companhia, que busca uma reestruturação diante das expressivas dívidas acumuladas.

A ata da assembleia realizada em 25/01 revela que a empresa pretende implementar a reestruturação no Brasil, reconhecendo o “Procedimento Chapter 11” nos termos da Lei nº 11.101/2005. Além disso, a Gol busca “a devida tutela judicial, extrajudicial ou administrativa no Brasil.”

Especialistas em reestruturações, como Max Mustrangi, da consultoria Excellance, sugerem que a Gol deve protocolar um pedido de recuperação judicial também no sistema legal brasileiro.

A estratégia visa convencer grandes credores, muitos deles brasileiros, a aderirem ao processo nos Estados Unidos para evitar possíveis execuções judiciais no Brasil.

O pedido de recuperação judicial nos EUA, com R$ 4,7 bilhões em dívidas, inclui credores brasileiros notáveis, como o Comando da Aeronáutica, Vibra Energia, Infraero e Ministério da Fazenda.

A escolha de entrar com o pedido nos EUA concentra-se nos maiores credores da empresa, evitando execuções judiciais imediatas no Brasil.

Principais Credores da Gol (em dólares):

  1. The Bank of New York Mellon – US$ 539,9 milhões
  2. Comando da Aeronáutica – US$ 222,5 milhões
  3. Vibra Energia (combustíveis) – US$ 91,4 milhões
  4. Boeing – US$ 15,2 milhões
  5. Infraero – US$ 15,0 milhões
  6. CFM Internacional (fabricante de motores) – US$ 13,5 milhões
  7. Concessionária do Aeroporto Internacional de Florianópolis – US$ 11,9 milhões
  8. Securities and Exchange Commission (SEC) – US$ 9,3 milhões
  9. Ministério da Fazenda do Brasil – US$ 7,4 milhões
  10. Sabre GLBL (software para sistema de turismo) – US$ 5,7 milhões
  11. Jeppesen Sanderson (equipamentos de voo) – US$ 4,8 milhões
  12. ALMAP BBDO (publicidade) – US$ 4 milhões
  13. Honeywell (fabricantes de aeronaves e motores) – US$ 2,5 milhões
  14. KLM (empresa aérea) – US$ 2,3 milhões
  15. Master Freight (logística) – US$ 2 milhõe




Fonte: Eduardo Suede/Registro do Tribunal de Falências nos Estados Unidos Postado em: 26-01-2024
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