No dia 10 de outubro, a vida da jovem Gabrielly de Oliveira Belantani, de apenas 18 anos, foi interrompida por seis disparos, em uma tragédia que chocou a todos no pacato Bairro Jardim Botânico, em Campo Grande.

A Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) está atualmente à frente da investigação, classificando o terrível acontecimento como feminicídio e violência doméstica. Contudo, detalhes sobre o caso ainda permanecem envoltos em mistério, com a Polícia Civil mantendo informações sob sigilo.

O trágico incidente teve início quando Gabrielly, buscando uma carona até a casa de sua mãe, abordou um vizinho. No entanto, o que deveria ser uma simples trajetória transformou-se em pesadelo quando um atirador desconhecido surgiu. Uma discussão angustiante se desenrolou, resultando em seis tiros fatais contra a jovem.

Diferentemente do que se comentava no local, o caso não foi encaminhado à 5ª Delegacia de Polícia Civil, permanecendo sob a jurisdição da Deam. Na segunda-feira seguinte, a delegada Analu Ferraz confirmou que o incidente “está sob investigação”, mas sem fornecer mais detalhes.

Com um gesto corajoso, o motorista do Fiat Uno, no qual Gabrielly buscava refúgio, a conduziu até a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Bairro Universitário. Infelizmente, a jovem não resistiu aos ferimentos e faleceu no trajeto. A Polícia Civil mencionou que Gabrielly enfrentava desafios relacionados ao uso de substâncias químicas.

A tragédia teve como palco a Rua Nilton Évora, onde a presença da Polícia Militar também foi registrada. Até o momento, a arma utilizada pelo atirador e sua identidade permanecem desconhecidas, adicionando um elemento de mistério à investigação em curso. A comunidade está consternada, aguardando respostas e justiça para esse ato brutal que tirou a vida de uma jovem cheia de sonhos.