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Estado fica em segundo lugar no Brasil com baixa realização de cirurgias eletivas, apesar de receber R$2,8 milhões do Ministério da Saúde

Entre março e outubro de 2023, o Ministério da Saúde destinou R$2,8 milhões a Mato Grosso do Sul com o objetivo de realizar cirurgias eletivas, visando reduzir as longas filas de espera na área da saúde. No entanto, um relatório recente revela que o estado executou apenas 5,5% do planejamento, realizando 622 cirurgias, o que o coloca como o segundo pior desempenho no país, perdendo apenas para o Amapá, que alcançou 5,3%.

As cirurgias eletivas são aquelas que podem ser programadas e não representam urgência. Este tipo de procedimento tornou-se uma prioridade após o Hospital Regional de Mato Grosso do Sul suspender tais cirurgias, citando um elevado número de atestados médicos entre seus funcionários.

De acordo com o Programa Nacional de Redução das Filas de Cirurgias Eletivas, Exames Complementares e Consultas Especializadas, lançado pelo Ministério da Saúde em fevereiro de 2023, o projeto ‘MS Saúde: Mais Saúde, Menos Filas’ tinha a previsão de realizar 15 mil cirurgias eletivas em diversas especialidades em Mato Grosso do Sul.

O último relatório do Ministério da Saúde destaca que, apesar do repasse de R$2,8 milhões, o montante representa apenas 13,7% dos R$7,9 milhões de recursos federais previstos para o ano. A execução de apenas 622 cirurgias, entre março e outubro, representa 5,5% do planejamento, o que coloca o estado em uma posição preocupante no cenário nacional.

O Governo do Estado previa, no projeto ‘MS Saúde: Mais Saúde, Menos Filas’, a realização de 15 mil cirurgias eletivas em diversas especialidades, além de 42,5 mil exames diagnósticos. Dados de novembro de 2023 indicam que 38 estabelecimentos de saúde em 33 municípios aderiram ao programa para realizar cirurgias eletivas, enquanto 34 estabelecimentos em 19 municípios aderiram para a realização de exames de diagnóstico. O número de procedimentos realizados, no entanto, não foi divulgado pelo governo.

O Hospital Regional de Mato Grosso do Sul suspendeu temporariamente as cirurgias eletivas de menor urgência, assim como restringiu visitas devido ao alto número de atestados médicos entre seus profissionais de saúde. A medida é válida por cinco dias, de 15 a 19 de janeiro de 2024.

O hospital não detalhou o número de afastamentos nem os motivos específicos, apenas ressaltou a limitação de visitas e a recomendação reforçada do uso de máscaras. Em dezembro, o Ministério da Saúde anunciou um repasse adicional de R$15,9 milhões para o estado em 2024, visando reduzir as filas de cirurgias eletivas.

O espaço permanece aberto para esclarecimentos.




Fonte: Eduardo Suede/GOVbr Postado em: 17-01-2024


Estado fica em segundo lugar no Brasil com baixa realização de cirurgias eletivas, apesar de receber R$2,8 milhões do Ministério da Saúde

Entre março e outubro de 2023, o Ministério da Saúde destinou R$2,8 milhões a Mato Grosso do Sul com o objetivo de realizar cirurgias eletivas, visando reduzir as longas filas de espera na área da saúde. No entanto, um relatório recente revela que o estado executou apenas 5,5% do planejamento, realizando 622 cirurgias, o que o coloca como o segundo pior desempenho no país, perdendo apenas para o Amapá, que alcançou 5,3%.

As cirurgias eletivas são aquelas que podem ser programadas e não representam urgência. Este tipo de procedimento tornou-se uma prioridade após o Hospital Regional de Mato Grosso do Sul suspender tais cirurgias, citando um elevado número de atestados médicos entre seus funcionários.

De acordo com o Programa Nacional de Redução das Filas de Cirurgias Eletivas, Exames Complementares e Consultas Especializadas, lançado pelo Ministério da Saúde em fevereiro de 2023, o projeto ‘MS Saúde: Mais Saúde, Menos Filas’ tinha a previsão de realizar 15 mil cirurgias eletivas em diversas especialidades em Mato Grosso do Sul.

O último relatório do Ministério da Saúde destaca que, apesar do repasse de R$2,8 milhões, o montante representa apenas 13,7% dos R$7,9 milhões de recursos federais previstos para o ano. A execução de apenas 622 cirurgias, entre março e outubro, representa 5,5% do planejamento, o que coloca o estado em uma posição preocupante no cenário nacional.

O Governo do Estado previa, no projeto ‘MS Saúde: Mais Saúde, Menos Filas’, a realização de 15 mil cirurgias eletivas em diversas especialidades, além de 42,5 mil exames diagnósticos. Dados de novembro de 2023 indicam que 38 estabelecimentos de saúde em 33 municípios aderiram ao programa para realizar cirurgias eletivas, enquanto 34 estabelecimentos em 19 municípios aderiram para a realização de exames de diagnóstico. O número de procedimentos realizados, no entanto, não foi divulgado pelo governo.

O Hospital Regional de Mato Grosso do Sul suspendeu temporariamente as cirurgias eletivas de menor urgência, assim como restringiu visitas devido ao alto número de atestados médicos entre seus profissionais de saúde. A medida é válida por cinco dias, de 15 a 19 de janeiro de 2024.

O hospital não detalhou o número de afastamentos nem os motivos específicos, apenas ressaltou a limitação de visitas e a recomendação reforçada do uso de máscaras. Em dezembro, o Ministério da Saúde anunciou um repasse adicional de R$15,9 milhões para o estado em 2024, visando reduzir as filas de cirurgias eletivas.

O espaço permanece aberto para esclarecimentos.




Fonte: Eduardo Suede/GOVbr Postado em: 17-01-2024
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