Pesquisadores Britânicos Recomendam Restrições Governamentais ao Acesso de Jovens a Bebidas Energéticas devido a Impactos na Saúde Mental e Física
Bebidas energéticas, popularmente consumidas por jovens, podem estar ligadas a problemas de saúde mental e física quando ingeridas por indivíduos com menos de 21 anos, conforme revela um estudo publicado na revista Public Health nesta segunda-feira (15/1).
O estudo, conduzido por pesquisadores das universidades de Teesside e Newcastle, ambas no Reino Unido, é a análise mais abrangente já realizada sobre os efeitos dessas bebidas em mais de 1,2 milhão de jovens de mais de 21 países.
A pesquisa identificou associações entre o consumo de bebidas energéticas por jovens e vários riscos para a saúde, como comportamentos de risco, incluindo episódios de violência e prática de sexo inseguro.
Consequências do Abuso: O uso constante de energéticos por menores de 21 anos foi associado a diversos riscos, incluindo alcoolismo, tabagismo, vícios em geral, má qualidade do sono, baixo desempenho acadêmico, suicídio, sofrimento psicológico, transtorno de déficit de atenção e hiperatividade, depressão, síndrome do pânico, doenças alérgicas, resistência à insulina, cárie dentária e desgaste erosivo dos dentes.
Apelo por Restrições Governamentais: Os pesquisadores defendem que os governos tomem medidas imediatas para restringir a venda e comercialização de bebidas energéticas para crianças e jovens. A professora Amelia Lake, da Universidade de Teesside, alerta que essas bebidas são vendidas a crianças de até 10 anos por preços acessíveis, comprometendo a saúde mental e física delas.
A coautora do estudo, professora Shelina Visram, da Universidade de Newcastle, destaca a falta de ação dos governos nessa área, apesar das preocupações manifestadas em consultas públicas em todo o mundo. Ela enfatiza a necessidade de restringir as vendas dessas bebidas pelo menos para menores de 16 anos.
Publicidade Direcionada a Jovens: A pesquisa revela que fabricantes de bebidas energéticas têm direcionado suas propagandas a crianças e jovens, associando o produto à sensualidade, bravura e coragem. Ainda segundo o estudo, até um terço das crianças no Reino Unido consomem bebidas energéticas semanalmente, ultrapassando os limites seguros de cafeína.
Atualmente, apenas a Lituânia e a Letônia proíbem a venda de energéticos a menores de 18 anos, levantando discussões sobre a necessidade de regulamentações semelhantes em outros países.
Pesquisadores Britânicos Recomendam Restrições Governamentais ao Acesso de Jovens a Bebidas Energéticas devido a Impactos na Saúde Mental e Física
Bebidas energéticas, popularmente consumidas por jovens, podem estar ligadas a problemas de saúde mental e física quando ingeridas por indivíduos com menos de 21 anos, conforme revela um estudo publicado na revista Public Health nesta segunda-feira (15/1).
O estudo, conduzido por pesquisadores das universidades de Teesside e Newcastle, ambas no Reino Unido, é a análise mais abrangente já realizada sobre os efeitos dessas bebidas em mais de 1,2 milhão de jovens de mais de 21 países.
A pesquisa identificou associações entre o consumo de bebidas energéticas por jovens e vários riscos para a saúde, como comportamentos de risco, incluindo episódios de violência e prática de sexo inseguro.
Consequências do Abuso: O uso constante de energéticos por menores de 21 anos foi associado a diversos riscos, incluindo alcoolismo, tabagismo, vícios em geral, má qualidade do sono, baixo desempenho acadêmico, suicídio, sofrimento psicológico, transtorno de déficit de atenção e hiperatividade, depressão, síndrome do pânico, doenças alérgicas, resistência à insulina, cárie dentária e desgaste erosivo dos dentes.
Apelo por Restrições Governamentais: Os pesquisadores defendem que os governos tomem medidas imediatas para restringir a venda e comercialização de bebidas energéticas para crianças e jovens. A professora Amelia Lake, da Universidade de Teesside, alerta que essas bebidas são vendidas a crianças de até 10 anos por preços acessíveis, comprometendo a saúde mental e física delas.
A coautora do estudo, professora Shelina Visram, da Universidade de Newcastle, destaca a falta de ação dos governos nessa área, apesar das preocupações manifestadas em consultas públicas em todo o mundo. Ela enfatiza a necessidade de restringir as vendas dessas bebidas pelo menos para menores de 16 anos.
Publicidade Direcionada a Jovens: A pesquisa revela que fabricantes de bebidas energéticas têm direcionado suas propagandas a crianças e jovens, associando o produto à sensualidade, bravura e coragem. Ainda segundo o estudo, até um terço das crianças no Reino Unido consomem bebidas energéticas semanalmente, ultrapassando os limites seguros de cafeína.
Atualmente, apenas a Lituânia e a Letônia proíbem a venda de energéticos a menores de 18 anos, levantando discussões sobre a necessidade de regulamentações semelhantes em outros países.